Centro de Interpretação
Bem-vindo ao CIBA!
Desde que em 2002 se iniciou o processo de recuperação e valorização do campo de São Jorge, a Fundação Batalha de Aljubarrota verificou que o elemento decisivo para o sucesso da salvaguarda deste património era a criação de um Centro de Interpretação, que apresentasse a Batalha de Aljubarrota ao público, de uma forma rigorosa, instrutiva e cativante. Foi assim possível, através do diálogo com os Ministérios da Cultura e da Defesa Nacional, transformar o antigo Museu Militar no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA): um projecto inovador que, tirando partido das novas tecnologias, relança este conjunto patrimonial e a vivência que podemos ter dele.
Com o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota foi possível obter um novo espaço funcional, com maior capacidade e melhores condições para a recepção dos visitantes. O Centro dispõe de uma área útil de 1.908 m2 distribuídos da seguinte forma:
- Área expositiva com 900 m2: dois núcleos expositivos dedicados à Batalha de Aljubarrota, à época em que se inseriu e às descobertas arqueológicas no campo de batalha; e um auditório para projecção de um espectáculo multimédia que reconstitui a Batalha e os eventos que a originaram.
- Serviços educativos com 1.500 m2 (área interior e exterior), com um programa educativo variado dirigido não só a escolas, mas a outros grupos, visitantes individuais e famílias
- Área de exposições temporárias
- Loja
- Cafetaria
- Parque de Merendas
O Centro de Interpretação foi também desenhado para permitir uma relação cada vez maior com a paisagem circundante, que se pretende progressivamente recuperada e tanto quanto possível próxima da existente em 1385. Deste modo, os visitantes têm a possibilidade de percorrer o campo da Batalha de Aljubarrota e de conhecer os factos mais importantes. Estes pontos incluem os locais onde se encontravam inicialmente o exército português e o exército franco-castelhano; o local onde se posicionou Nuno Álvares Pereira, D. João I, os arqueiros ingleses e a ala dos namorados; a posição dos trons (bombardas) utilizados pelo exército castelhano, da cavalaria castelhana, do Rei Don Juan I, etc. Inserido neste conjunto patrimonial requalificado, encontra-se ainda a Capela de São Jorge, mandada construir por Nuno Álvares Pereira em 1393.
Há assim a possibilidade de uma visita integrada, onde os visitantes podem observar o campo de batalha que rodeia o Centro de Interpretação. Esta circunstância torna a visita ao Campo de São Jorge mais completa.
Mediante um Protocolo realizado com a DGPC, o Centro de Interpretação trabalha em articulação com o Mosteiro da Batalha, de forma a proporcionar aos seus visitantes uma oferta integrada que possibilite um conhecimento mais completo dos eventos que rodeiam a Batalha de Aljubarrota.
A equipa do CIBA deseja a todos os visitantes uma boa visita!
Centro da Primeira Posição do Exército Português
O Centro de Interpretação


Há 600 anos, este foi o primeiro local escolhido por Nuno Álvares Pereira para travar o avanço do exército castelhano
A 500 m do Mosteiro da Batalha, a 1,5 km do edifício principal do CIBA, ergue-se um edifício singular. Há 600 anos, este foi o primeiro local escolhido por Nuno Álvares Pereira para travar o avanço do exército castelhano. Considerada uma posição inexpugnável, os Castelhanos não quiseram combater neste local e prosseguiram marcha. Viriam a defrontar o exército português horas mais tarde no Campo Militar de São Jorge onde seriam derrotados.
O Centro de Interpretação

Quem visita hoje o Centro de Interpretação da Primeira Posição Portuguesa descobre uma vista panorâmica sobre o Mosteiro da Batalha. Através dos conteúdos expositivos terá a experiência de um voo de pássaro que o levará a conhecer por dentro a construção de um dos mais emblemáticos edifícios medievais, jóia da arquitectura gótica em Portugal e Património da Humanidade.
Visitas apenas por marcação pelo tel. +351 244 480 062 ou e-mail servico.educativo@fundacao-aljubarrota.pt para grupos com um mínimo de 10 pessoas.
Conteúdos Expositivos
A materialização do conceito de "edutainement", cumprindo simultaneamente objectivos de entretenimento e de educação relativamente ao acontecimento histórico da Batalha de Aljubarrota, concretiza-se em três espaços, onde se utilizam suportes expositivos distintos.
CIBA 2.0 - Nova abordagem, nova metodologia
Após 10 anos de funcionamento, a Exposição permanente do CIBA, sofreu alterações profundas no que diz respeito ao circuito museológico, moseografia e novo discurso expositivo.
Assim, fruto de um investimento em parceria com a Associação dos Amigos do Campo Militar de São Jorge, o CIBA alterou a sua forma de visita, todavia mantendo o mesmo número de núcleos: 3
PRIMEIRO NÚCLEO - O Sítio da Batalha de Aljubarrota, Arqueologia e memória
O Espaço e o Tempo: Documentam-se as campanhas arqueológicas que desde os anos 50 do Séc. XX até à actualidade colocaram a descoberto o sistema defensivo de inspiração anglo-saxónica e a vala-ossário aberta no campo de batalha.
A Vala arqueológica: No 1º núcleo, de acesso livre, exibe-se uma vala arqueológica que serve de ponto de partida para a visita. Este fosso faz parte do conjunto de vestígios do sistema defensivo da batalha e é o lugar indicado para a apresentação de uma contextualização temporal da Batalha de Aljubarrota e de informação específica sobre o terreno, fazendo a ligação com os vestígios encontrados nas diferentes campanhas arqueológicas desde 1958 até à actualidade.
Trabalhos de Arqueologia: Núcleo dedicado às arqueo-ciências e os vestígios Arqueológicos encontrados pelos diferentes intervenientes, e que testemunham o passado de vivências, cultos e costumes do sítio classificado, especialmente em torno do Ex-libris, a Capela de São Jorge.
O grande mapa aí existente evidenciando as diferentes campanhas, é um suporte que se permite estar sempre actualizado, face às campanhas arqueológicas que vão decorrendo.
SEGUNDO NÚCLEO - Exposição “Aljubarrota, A Batalha Real”
Núcleo dedicado aos antecedentes cronológicos e factuais da Crise de 1383-1385, dividindo-se em 4 espaços distintos.
1º Espaço: Com um friso cronológico procura-se caracterizar historicamente a Idade Média na Europa e o contexto da Guerra dos Cem Anos.
2º Espaço: Caracterizam-se os antecedentes históricos em Portugal retractando sumariamente a Crise dinástica, as batalhas anteriores e apresentam-se os protagonistas principais D. João I, D. Juan I de Castela e D. Nuno Álvares Pereira, que explicam o tempo e o modo em que se trava a Batalha e indicam-se as movimentações das forças na aproximação e instalação no campo.
3º Espaço: Caracterização dos exércitos em presença, as suas movimentações no decorrer da Batalha e diferentes leituras e abordagens de Aljubarrota:
Os Ossos: Destaque para a surpreendente exposição de ossos de combatentes com sinais de lesões sofridas em combate. Esquemas e desenhos elucidam sobre o modo como as lesões podem ter ocorrido e como os cientistas conseguem essa leitura a partir de fragmentos. Tenta-se assim, através da análise dos vestígios reais da batalha campal, reconstruir parâmetros da “vida” e da ”morte” dos combatentes.
As Armas: Mostra táctil e didáctica sobre o armamento utilizado em Aljubarrota.
As Crónicas: Apresentam-se fontes iconográficas e documentais retiradas das narrativas de Fernão Lopes, Pedro Lopez de Ayala, Froissart e do Cronista Anónimo com retratos dos Cronistas, fac-similes das obras e imagens de scriptoria (gabinetes de escrita) medievais.
4º Espaço: Perguntas Frequentes, tudo aquilo que ainda possa querer saber mais sobre a Batalha de Aljubarrota...
A descrição destes temas neste segundo núcleo é sucinta e funciona como uma introdução propedêutica não exaustiva mas que serve de suporte à explicação realizada previamente, quer pelos professores quer pelos orientadores do centro.
TERCEIRO NÚCLEO - Filme “A Batalha Real”
A visita prossegue no auditório para assistir ao filme/espectáculo sobre a batalha de Aljubarrota. No anfiteatro, os visitantes encontram um cenário montado à escala e a projecção panorâmica de um espectáculo multimédia com recurso às mais avançadas tecnologias e efeitos especiais.
O filme conjuga a pesquisa documental com a linguagem cinematográfica e multimédia para despertar na assistência o interesse e espanto por este episódio histórico. Incorpora diferentes leituras sobre a Batalha de Aljubarrota, numa perspectiva pluridisciplinar que procura dar uma visão global, fornecer pistas, despertar o interesse e a curiosidade no espectador, mas também sublinhar o carácter estratégico, a inteligência, liderança e força de vontade dos intervenientes.
Imediatamente à saída do auditório, faz-se breve menção aos Descobrimentos Portugueses, que se tornam determinantes e possíveis pela vitória de Aljubarrota.
A Fundação tem constatado o sucesso que este filme descrito da Crise de 1383 a 1385 tem revelado desde a inauguração do Centro de Interpretação em 2008. Contudo, não apenas porque um centro de interpretação deve sempre melhorar e modernizar a sua oferta expositiva, mas também porque o período histórico da Guerra da Independência é extraordinariamente rico em factos notáveis, muitos deles desconhecidos do público, a Fundação tomou a decisão de realizar um segundo filme, dedicado á vida de Nuno Álvares Pereira. Este segundo filme será realizado em Maio de 2021, devendo passar a ser exibido neste Centro de Interpretação até final desse ano.
A Fundação considera que sendo realizado com qualidade e rigor histórico, este segundo filme constituirá uma importante mais valia para este Centro de Interpretação, para além de aumentar, significativamente, o conhecimento transmitido a todos os seus visitantes. A Fundação contará com a colaboração do Exército Português para a sua realização, o que revestirá grande importância, nomeadamente na reconstituição da Batalha dos Atoleiros (1384) e da Batalha de Valverde (1385).
Ficha Técnica do CIBA
I. CONCEITO DO CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA BATALHA DE ALJUBARROTA, PROGRAMA DOS EDIFÍCIOS, DEFINIÇÃO, GUIÃO E PROJECTOS DE CONTEÚDOS EXPOSITIVOS
- Autoria de conteúdos e textos
- Francisco Faria Paulino – historiador e museólogo
- Mário Jorge Barroca – arqueólogo e historiador medievalista
- Eugénia Cunha - antropóloga
- Maria Antónia Amaral - arqueóloga
- José Daniel Soares Ferreira - investigador documental
- Alexandre Patrício Gouveia
- Projecto de conteúdos, concepção geral, cenografia e media design
- Francisco Faria Paulino – Projecto de museografia 2017 (actualidade)
- Johan Schelfhout - Projecto de museografia 2008 e realizador
- Mário Jorge Barroca - arqueólogo e historiador medievalista
- Coordenação de Design de Comunicação, Merchandising e Museografia
- Atelier B2 – José Brandão e Alexandra Viola 2017 (actualidade)
- Henrique Cayatte
- João Mareco
- Responsabilidade pela concepção e implementação dos Serviços Educativos
- Bárbara Cardoso
- Autoria dos projectos de arquitectura do Edifício
-
Projecto de Arquitectura e Coordenação
- Bruno Soares Arquitectos
- Vipre - Fiscalização
- Edifer - Empreteiro Geral
- Remodelação da zona da cafetaria e dos serviços educativos:
- João Santa Rita Arquitectos
- Oliveiras S.A. - Empreteiro Geral
-
Projecto de Arquitectura e Coordenação
II. Produção do filme sobre a Batalha de Aljubarrota
- Fimes do Tejo Lda
- Produtor: Fundação Batalha de Aljubarrota
- Realizador: François d´Artemare, filmes do Tejo II
- Director de Produção: João Montalverne
- José Daniel Soares Ferreira - investigador documental
- Alexandre Patrício Gouveia
- Realização das filmagens de 2006: Margarida Cardoso
- Realização das filmagens de 2008: Johan Schelfhout
- Actores Principais:
- Nuno Álvares Pereira: Gonçalo Haddington
- D. João I: Nuno Nunes
- D. Leonor Teles: Ana Padrão
- Fernão Lopes: Adriano Afonso
- Montagem das cenas de multimédia
- Realização: Johan Schelfhout
- Consultor científico sobre as cenas da Batalha (Real) de Aljubarrota: João Gouveia Monteiro
III. Museologia
- Francisco Faria Paulino (2017-actualidade)
- Simoneta da Luz Afonso (2005-2008)
- Anabela Carvalho (2005-2008)
- Atelier Henrique Cayatte (2005-2008)
IV. Director do Centro de Interpretação
- Tiago Paz
V. Apoio Jurídico
- José Augusto Fernandes
- Ana Paula Caldeira
VI. Estudos Arqueológicos no Campo de Aljubarrota
- Maria Antónia Amaral
VII. Estudos de Antropologia
- Eugénia Cunha
VIII. Arquitectura paisagísta dos terrenos junto ao CIBA e ao Centro da Primeira Posição
- Arq. Luísa Borralho – artes e técnicas de paisagem
IX. Centro da Primeira Posição do Exército Português
- Autoria de conteúdos e textos
- Mário Jorge Barroca - arqueólogo e historiador medievalista
- Maria Antónia Amaral - arqueóloga
- António Coelho da Rocha - topógrafo
- Johan Schelfhout - especialista em conteúdos de multimédia
- Autoria dos projectos de arquitectura do Edifício
- Arq. Gonçalo Byrne
Parque de Merendas
Parque de Merendas

Uma zona de descanso com sombras e mesas, porque o CIBA é um espaço de convívio e lazer. Localiza-se na mesma área onde, em 1385, o exército português instalou a carriagem (o trem de apoio logístico). Neste local cozinharam-se as refeições de campanha; os combatentes conviveram entre si e equiparam-se para a Batalha.
Pode comprar artigos da cafetaria e trazer para fora.
Não deixe lixo no Parque. Por favor use os caixotes do lixo instalados no local. É expressamente proibido fazer fogo, todo o parque tem vegetação facilmente incendiável.
Equipa do CIBA
Diretor
Tiago Paz
Email: tiago.paz@fundacao-aljubarrota.pt
Responsável pelo merchandising e loja do CIBA
Tânia Sampaio
Email: tania.sampaio@fundacao-aljubarrota.pt
Assistente Administrativa de Serviço Educativo
Email: servico.educativo@fundacao-aljubarrota.pt
Monitores de Serviço Educativo
Eduarda Filipa Figueiredo
Assistentes Polivalentes
Diana Rocha
Henrique Gonçalves
Tânia Vieira
Manutenção e Higiene
Rosário Coelho
Rui Coelho
Restaurante Temático
Naílza Santos
Restaurante Temático e Cafetaria
Restaurante Temático
Localizado na retaguarda portuguesa, o restaurante temático convida a conhecer os sabores da verdadeira cozinha medieval, conciliando um serviço moderno onde se preserva o conforto dos comensais e se prolonga o seu conhecimento sobre esta época da história.
Com um serviço de catering in house, o CIBA possui uma vasta oferta gastronómica, desde um repasto mais elaborado, digno de um banquete medieval a uma refeição regional ou vegetariana.
O Restaurante Temático encontra-se aberto para o almoço e jantar, mediante reserva prévia
Área de Refeição: 82m²
Capacidade: 80 lugares sentados
Acessibilidade: adaptado a pessoas com mobilidade reduzida
welcome coffee . coffee break . brunch . cooktail . almoço . jantar

Reserve para grupos superiores a 15 pessoas através do telefone: +351 244 480 060
Cafetaria
Na Cafetaria poderá encontrar diariamente pratos quentes, saladas, salgados variados, sanduiches e pastelaria, bem como bebidas quentes, refrigerantes e vinho.
Atende-se a necessidades dietéticas específicas (caso tenha alguma restrição alimentar por favor informe aos colaboradores no local).
Há oferta de menus específicos para grupos escolares mediante pedido prévio (quando efetuar a reserva de visita ao CIBA por favor solicite os menus adequados a este grupo).
A Cafetaria encontra-se aberta de acordo com as datas e horários de funcionamento do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota.

Reserve para grupos superiores a 15 pessoas através do telefone: +351 244 480 060